segunda-feira, outubro 30, 2006

Euro Milhões

É tema de conversa e está na boca de meio mundo (?)...
O que fazia se ganhasse o euro milhões?
Acreditem ou não, tinha que pensar, e muito!! É que embora me fizesse muito jeito (mesmo muito) ganhar este dinheiro, tinha que pensar muito bem em como ajudar todos os que me rodeiam. E acreditem também que tinham muita gente para ajudar.

Certo é que fazia uma grande viagem... Agarrava no meu maridinho e na minha filhota e siga!! Maldivas com eles!
(Ia parecer uma atrasadinha a andar pela primeira vez de avião. Mas não faz mal!)
Não sem antes, agarrar-me à net e procurar uma casa nova e carro para cada um de nós (nós, a minha irmã e o meu cunhado, os meus pais, os meus sogros, o meu cunhado, etc). Depois, comprava um apartamento à minha amiga Sónia, e pagava-lhe a faculdade até ao final do curso.

Entretanto abria 2 colégios, um em Lisboa (Alvalade) e outro em Setúbal. Em Lisboa, punha a Sónia a tomar conta, e em Setúbal a minha irmã. Desta forma, arranjava emprego a muita gente que conheço, (alguns que têm curso) e não tem onde trabalhar.

Fundava uma Instituição para apoio a crianças desfavorecidas e com apoio às famílias (isto tinha que ser muito bem estudado)... Com centro de explicações e de estudos para as crianças e adolescentes (Ficava a minha visinha a tomar conta deste departamento), com actividades extra curriculares, etc.

Fazia uma doação à Associação Médica (sem fins lucrativos) onde trabalho (peço desculpa aos mais curiosos, mas não posso dizer o nome).
Doava um belo imóvel, para que nunca mais tivessem que pagar renda do escritório. Podia ser ao lado da Ordem dos médicos, e centralizava aí todas as Instituições Médicas desta área (um rendimento mensal para a Associação). E abonava um novo projecto de apoio psicológico aos doentes e familiares dos doentes, onde qualquer pessoa ligada a um doente pudesse ser ilucidado e ajudado. Um sistema de informação com uma linguagem corrente para os comuns mortais.

Abria uma clínica toda XPTO, e colocava o meu sogro como director médico. Uma clínica com várias especialidades, tipo ginecologia, pediatria, psicologia, dentista, etc etc. (com atendimento gratuito às crianças da Instituição que acima descrevo).

Entrava já na Faculdade de Psicologia, e tirava o curso que não tiro porque não tenho dinheiro, e especializava-me em psicologia infantil, ou educacional, ou qualquer coisa do género.

Engravidava já e tinha mais uns 2 ou 3 filhos.
Arranjava uma empregada para me ajudar nas coisas da casa (limpezas, refeições, passar a ferro, lavar roupa) e eu encarregava-me dos meus filhos.

E mais sei lá o quê!!! Só sei que haveria ter com que me ocupar, mas sem me preocupar em contar "trocos". Podia fazer aquilo que gosto, trabalhar por prazer, e não por obrigação.

"Bancaría" todas e quaisquer despesas relativas aos estudos dos filhos dos meus amigos, até completarem a faculdade.
Tinham era que me chamar MADRINHA (EH!EH!EH!).
Estou a brincar como devem calcular.

Em jeito de conclusão, dou a minha opinião relativamente à máxima "O dinheiro não trás [ou compra] a felicidade).
É verdade, mas para quem já é relativamente feliz, só falta mesmo a cereja em cima do bolo, ou seja, dinheiro no bolso para gozar dessa felicidade.
Também é verdade que o dinheiro não compra a saúde, mas se tivermos algum no bolso para nos deslocar-mos a um Hospital particular, somos logo atendidos.
E por ai em diante...

A todos desejo Boa Sorte
(tanto ao Jogo, como no Amor)

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