segunda-feira, novembro 27, 2006

Indignada!!

Com a altura de natal a chegar, e como todo o dinheiro que possamos amealhar é pouco e sempre benvindo, aproveitei esta época para fazer uma acção de promoção (num horário extra escritório).

O horário... complicadíssimo... das 15h às 00h! É verdade, acaba tardíssimo, e tive/tenho que contar com a ajuda do Pai Saleca para tomar as rédeas lá de casa na minha ausência.

A acção de promoção, é a uma reconhecida marca de cerveja, e a uma nova máquina de imperial doméstica, e deveria estar a ser feita numa reconhecida loja de electrodomésticos e equipamento informáticos no C. Comercial Vasco da Gama.
O meu trabalho era simplesmente mostrar aos clientes a máquina, mostrar como funciona e fazer degustação (dar a provar a cerveja).

Digo "deveria estar a ser feita", porque na data de início da acção de promoção, fiquei à porta!!! Literalmente! Ou seja, a organização da Loja é tão má, que a autorização para a minha entrada não estava feita, e o meu mini-stand tinha desaparecido!
Boa! Não tinha como entrar, nem onde trabalhar.

No 2ª dia, lá me deixaram entrar, mas como o mini-stand tinha desaparecido, e enquanto não aparecia, colocaram-me a trabalhar em cima de caixotes do produto alvo de promoção. Não tinha ligação à electricidade para poder ligar a máquina e mostar como funcionava, não podia fazer degustações... Nada! Condições de trabalho, nenhumas!

A loja, pura e simplesmente "cagou" para mim, e como é lógico, para a reconhecida marca do produto, que mandou para lá uma bancada frigorifica alusiva ao produto, giríssima para eu trabalhar, e ficou sem ela.

Ontem, por volta das 21h30, um senhor da loja, apresentou-se como qualquer coisa Gerência frente loja, abeirou-se de mim e disse:
"Peço desculpa, mas a Senhora vai ter que abandonar a loja!" - Como devem calcular, eu fiquei a olhar para o senhor com cara de tacho! Perguntei-lhe porquê, e ele disse que eu não estava a desempenhar a minha função em perfeitas condições. Eu perguntei-lhe então, e mais uma vez, onde é que estava a minha bancada de trabalho desaparecida, e um ponto de electricidade, e que só assim eu poderia fazer o trabalho em perfeitas condições. Ora se eu não tenho o stand, não posso fazer degustações, não posso ligar a máquina, a única coisa que podia fazer, era o que estava a fazer no momento... Mostrar a máquina aos clientes e explicar como funcionava referindo sempre que ligada à electricidade a máquina faz isto ou aquilo! O senhor disse que sim senhor, aceitava a minha justificação, mas para abandonar a loja naquele preciso momento.

Senti-me humilhada (embora aquela gente não merecesse), porque estava imensa gente na Loja e quem não soubesse o que se passava, iria pensar que roubei alguma coisa.

Liguei imediatamente para a agência que me contratou e que representa a marca de cerveja, e disse o que se passava. Ficaram indignados e acharam que realmente a reconhecida Loja estava a implicar desde o início.

Agora... não ponho lá mais os pés! Se possível nem como cliente!

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